sábado, 13 de agosto de 2011

O Povo On Line


A presidente Dilma Rousseff enfatizou que a usina cria várias oportunidades de emprego no Ceará (FOTO DEIVYSON TEIXEIRA)A presidente Dilma Rousseff enfatizou que a usina cria várias oportunidades de emprego no Ceará (FOTO DEIVYSON TEIXEIRA)

Um celeiro de oportunidades


A presidente Dilma Rousseff afirmou que a siderúrgica será benéfica para toda a economia, principalmente para a indústria naval brasileira que está sendo reconstruída
12.08.201101:30

Em sua primeira visita ao Ceará como presidente da República, Dilma Rousseff inaugurou, ontem, o início das obras de terraplenagem da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP), da correia transportadora de minério de ferro do Complexo Industrial e Portuário e do Terminal de Múltiplo Uso (Tmut). Dilma destacou a importância de participar desse projeto estratégico não só para o Estado, mas para o Nordeste e Brasil.

A presidente afirmou que essas obras são um desafio contra a ideia fortemente enraizada de que o Nordeste não poderia ter uma siderúrgica ou um setor industrial forte. “É difícil lutar contra a inércia. Esses empreendimentos são a vitória sobre a inércia, sobre a submissão a um pensamento que não considerou olhar para a situação do Nordeste do País”.

Durante a solenidade, a presidente lembrou que a usina cria várias oportunidades de emprego, principalmente para a indústria naval brasileira que, segundo Dilma, está sendo reconstruída. “Fomos a segunda do mundo na década de 80, com expertise maior que a de muitos países. Em 2003, quando o Governo Federal voltou a investir nesse setor, nos estaleiros só crescia grama”. O fortalecimento da indústria nacional foi várias vezes citado pela presidente que afirmou: “Não seremos um país prestador de serviço, mas uma nação que preserva a indústria, que cria siderúrgicas e refinarias”.

O governador do Ceará, Cid Gomes, disse que a presidente Dilma vai mudar a face de nosso Estado e citou as obras da Transnordestina e da transposição do rio São Francisco como exemplos de seu compromisso em atuar nas regiões com grandes necessidades sociais.

O governador destacou que a ampliação do porto e o aumento da profundidade dos berços de atracação, permitirão ao Estado quintuplicar sua capacidade de exportação e importação.

O presidente da Vale, Murilo Ferreira, também esteve presente ao evento. Disse que a companhia – a maior mineradora do mundo e sócia com Dongkuk Steel e Posco na CSP – quer fortalecer o mercado interno, que está sendo perdido. “Vamos produzir e consumir mais no Brasil e seguir líderes nas exportações”. A Vale está investindo U$ 4,2 bilhões na CSP que irá gerar 23 mil empregos diretos e indiretos na construção e 14 mil quando em funcionamento.

O titular da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino, disse que nos próximos três ou quatro anos o Governo terá adaptado os portos cearenses para receber navios de geração pós-Panamax para equipará-los aos melhores do mundo.

O quê

ENTENDA A NOTÍCIA

A presidente Dilma Rousseff esteve em visita a Fortaleza para dar início às obras da Companhia Siderúrgica, para inaugurar uma correia transportadora de minério e o novo Terminal de Uso Múltiplo, todos no Porto do Pecém

Rebecca Fontes

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Falta de mão de obra especializada no Brasil preocupa


RecifeTerça, 09 de Agosto de 2011
diminuiraumentar 
 
Socorro: precisamos de mão de obra especializada

Se há dez anos alguém lhe dissesse que o Brasil importaria trabalhadores para suprir sua demanda de mão de obra, certamente você chamaria essa pessoa de louca. Pois bem, a imprensa divulgou fartamente que, em dezembro de 2009, o Estaleiro Atlântico Sul (EAS) repatriou dezenas de brasileiros que trabalhavam em estaleiros japoneses a fim de garantir a entrega do seu primeiro navio, o petroleiro João Cândido, um feito que encheu de orgulho nós pernambucanos.
Tem mais, na página principal do site do estaleiro há o seguinte texto:
O EAS está selecionando no Japão, a partir de dezembro, 200 decasséguis brasileiros para trabalhar no Brasil. Os aprovados trabalharão como soldadores no Estaleiro Atlântico Sul, localizado no Estado de Pernambuco. O principal critério de seleção é que os candidatos tenham experiência comprovada na área de construção naval e de plataformas petrolíferas.
Lembrem-se de que o João Cândido é o primeiro de uma série de 22 navios petroleiros encomendados ao EAS pela Transpetro. Além disso, há a possibilidade concreta de outros estaleiros operarem a partir de Suape. O resultado disso é que devemos assistir à chegada de muitos outros trabalhadores (brasileiros ou não) em terras pernambucanas.
Foto: Chico Barros
Nosso Estado, infelizmente, não possui condições de oferecer a mão de obra requerida por empresas como essas. O Estaleiro Atlântico Sul teve que formar grande parte de seus operários, oferecendo cursos básicos (como matemática e português), além dos módulos mais técnicos (como soldagem e montagem).
Com a retomada do crescimento da nossa economia após a crise econômica mundial, temos escutado muitas reclamações de empresários e executivos sobre a dificuldade de se contratar mão de obra qualificada. A situação se agrava com o fato de ainda não termos uma política sólida de formação de profissionais nos mais variados níveis.
Considerando que o treinamento de um profissional que trabalha numa linha de produção tem duração mais rápida do que o de um engenheiro, gerente comercial, gerente de recursos humanos, etc., fico imaginando o que ocorrerá quando começar a faltar profissionais com maior necessidade de formação.
E você, leitor, o que imagina que vai acontecer quando se iniciarem as operações da refinaria da Petrobras, Petroquímica Suape, Hemobrás, fábrica de vacinas da Novartis, nova fábrica da Ambev e tantos outros projetos grandiosos? Hoje já assistimos a uma escassez de profissionais ligados à engenharia e tecnologia da informação (TI).
Pois anotem o que vou dizer: a médio prazo teremos um verdadeiro apagão de mão de obra. Acredito que vamos importar engenheiros e técnicos de TI de países como Índia, Paquistão e das ex-repúblicas soviéticas. Ou ainda gerentes financeiros e de recursos humanos dos Estados Unidos ou de países europeus.
Não acredito que a culpa da falta de mão de obra qualificada seja do governo (atual ou o anterior) nem dos empresários. Creio que isso é o resultado da falta de um planejamento estratégico do Brasil e tem origens dezenas de anos atrás.
Não enxergo uma solução milagrosa para resolvermos a situação. Tenho convicção de que devemos discutir em conjunto o que estamos fazendo com a educação no nosso país e estabelecermos (população, empresários e governo) políticas rígidas de melhoria da educação.
Marcelo Galvão Guerra é diretor executivo da City Business School, empresa parceira do Ibmec em Pernambuco.
mguerra@citybs.com.br


sábado, 23 de julho de 2011

Retorno a minha terra natal


No IBGE.

No G1:

Nordeste é região com maior retorno de migrantes, segundo IBGE

Sudeste perdeu potencial atrativo e Nordeste começou a reter população. Instituto cruzou informações da PNAD e dos Censos de 2000 e 2010.


Do G1, em São Paulo

A  migração entre regiões do país perdeu intensidade na última década, e estados do Nordeste, além de reter população, começaram a receber de volta os que deixaram seus estados rumo ao centro-sul do país. É o que diz um levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (15) com base em dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009 e dos Censos realizados em 2000 e 2010.


Segundo o instituto, na última década começou a haver um movimento de retorno da população às regiões de origem em todo o país. A corrente migratória mais expressiva continua a ser entre o Nordeste e o Sudeste, mas houve redução. A região Nordeste foi a que apresentou o maior número de migrantes retornando para seus estados, seguida, em menor escala, pela região Sul.


O IBGE investigou onde morava o indivíduo exatamente cinco anos antes da data das pesquisas, no período entre 1999 e 2009, quando aproximadamente 4,8 milhões de brasileiros migraram entre estados e entre regiões do país.


Em 2009, os estados do Nordeste que apresentaram migração de retorno mais expressiva, conforme o instituto, superando os 20% do total de imigrantes, foram Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba.


Oportunidades



“Além de apresentar menor migração, diminuindo o número de pessoas que saem, o Nordeste começa a atrair população, com uma rede social melhor. Enquanto isso, o Sudeste, que já não recebia mais tantas pessoas, passa a ser também emissor, não só de migrantes, como também de quem é originário e está deixando essa região”, afirma Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, um dos pesquisadores do instituto.


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Nordeste é região com maior retorno de migrantes, segundo IBGE


15/07/2011 10h14 - Atualizado em 15/07/2011 10h14



Sudeste perdeu potencial atrativo e Nordeste começou a reter população.

Instituto cruzou informações da PNAD e dos Censos de 2000 e 2010.

Do G1, em São Paulo
A migração entre regiões do país perdeu intensidade na última década, e estados do Nordeste, além de reter população, começaram a receber de volta os que deixaram seus estados rumo ao centro-sul do país. É o que diz um levantamento divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta sexta-feira (15) com base em dados da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) 2009 e dos Censos realizados em 2000 e 2010.
informações sobre migrantes de retorno do IBGE (Foto: Arte/G1)  *Participação relativa dos imigrantes de retorno no
  total de imigrantes - IBGE/PNAD 2004/2009
Segundo o instituto, na última década começou a haver um movimento de retorno da população às regiões de origem em todo o país. A corrente migratória mais expressiva continua a ser entre o Nordeste e o Sudeste, mas houve redução. A região Nordeste foi a que apresentou o maior número de migrantes retornando para seus estados, seguida, em menor escala, pela região Sul.
O IBGE investigou onde morava o indivíduo exatamente cinco anos antes da data das pesquisas, no período entre 1999 e 2009, quando aproximadamente 4,8 milhões de brasileiros migraram entre estados e entre regiões do país. 
Em 2009, os estados do Nordeste que apresentaram migração de retorno mais expressiva, conforme o instituto, superando os 20% do total de imigrantes, foram Pernambuco, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba.
Oportunidades
“Além de apresentar menor migração, diminuindo o número de pessoas que saem, o Nordeste começa a atrair população, com uma rede social melhor. Enquanto isso, o Sudeste, que já não recebia mais tantas pessoas, passa a ser também emissor, não só de migrantes, como também de quem é originário e está deixando essa região”, afirma Antônio Tadeu Ribeiro de Oliveira, um dos pesquisadores do instituto.
Enquanto São Paulo e Rio de Janeiro começaram a receber menos imigrantes na última década, estados antes considerados de grande evasão começaram a perder menos população, como Piauí e Alagoas. Já Bahia e Maranhão continuaram a ser classificados como regiões “expulsoras”, mas também diminuíram o fluxo.
Rio Grande do Sul foi o estado que apresentou maior número de migrantes de retorno do país, mas a taxa diminuiu em relação a 2004. Na Região Sul, o Paraná foi o estado que passou a receber mais migrantes. “Esse fenômeno de retorno também acontece em direção ao Paraná, mas em menor intensidade. São aqueles que haviam deixado o estado rumo ao Mato Grosso do Sul e ao Norte, em razão da expansão de fronteira agrícola, mas que começaram a retornar”, afirma o pesquisador.
Minas Gerais também aparece entre os que mais receberam migrantes de volta. "Em Minas, houve uma inversão na corrente migratória, que antes saía com direção ao Rio de Janeiro, e agora retorna, muito por conta da crise no RJ e do crescimento mineiro", avalia Oliveira.
Segundo o estudo, o fenômeno de retorno no país ocorre devido “à saturação dos espaços do início da industrialização no centro-sul”, que “reduz a capacidade de geração de emprego e de novas oportunidades ocupacionais, o que coloca o movimento de retorno na pauta das estratégias de reprodução e circulação dos migrantes”.
informações sobre migrantes e migrações de retorno do IBGE (Foto: Arte/G1)
Cidades que mais crescem
O estudo também considera que o crescimento das cidades com menos de 500 mil habitantes, conforme dados do Censo 2010, pode ser creditado em parte às migrações. O instituto chama o fenômeno, que vem ocorrendo nas últimas três décadas, de “desconcentração concentrada” na distribuição populacional no Brasil.
Os municípios com 500 mil habitantes ou mais aumentaram em quantidade quando comparados com o ano de 2000, passando de 31 para 38. “Nós estamos vendo que as pessoas começam a migrar para o interior que está em desenvolvimento, em busca de oportunidades nas cidades médias”, afirma Oliveira.
Entre as cidades com altas taxas de crescimento (8% do total), nenhuma possui mais de 500 mil habitantes.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Porto de Pecem




ampliação do porto do pecém


18 empresas já mostram interesse

Publicado em 21 de junho de 2011 
Diário do Nordeste
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Até 2016, o Terminal Portuário do Pecém deverá passar por cinco novas ampliações, que custarão R$ 1,6 bilhão 
FOTO: RODRIGO CARVALH0
Dezoito empresas brasileiras demonstraram interesse em participar da licitação das obras da segunda etapa de ampliação do Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante. Todas apresentaram à Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinfra) atestados de visitação recente às instalações e estrutura do terminal, cumprindo mais uma das exigências para participarem do processo licitatório.

Prevista para ocorrer em janeiro último, a licitação será aberta, oficialmente, amanhã às 9 horas, na Central de Concorrência da Procuradoria Geral do Estado (PGE). "Recebemos atestados de visitação de 18 empresas, o que não significa que todas irão concorrer, isoladamente, já que o edital permite consórcio de até empresas", confirmou na tarde de ontem, o titular da Seinfra, Adail Fontenele.

Licitação milionária
Nessa segunda fase de ampliação do Porto serão construídos mais dois berços de atracação com 300 metros de comprimento e retro área de 69 mil metros quadrados; uma nova ponte com 1.500 metros de extensão e 32 metros de largura, além de uma "avenida" sobre a ponte, de 1.100 metros. "Essas obras estão orçadas em R$ 610 milhões", informou Fontenele.

Segundo o secretário, a licitação irá reunir as três obras em um pacote só. "Quem ganhar leva tudo", declarou Fontenele, para quem o processo deve ser bastante concorrido, diante do número de empresas que se mostraram interessadas.

Recursos indefinidos
Apesar do grande interesse, os recursos para custear as obras ainda não estão totalmente definidos. Conforme explicou o secretária, parte dos recursos financeiros estão sendo negociados junto à Secretaria Especial dos Portos (Seap). Outro montante, não revelado, será financiada com recursos do Estado.

O Porto do Pecém deverá, até 2014, passar por cinco ampliações, segundo já informou o governador Cid Gomes. O custo total dessa expansão, conforme o chefe do Executivo estadual, será superior a R$ 1,6 bilhão. Esses investimentos visam garantir a infraestrutura do terminal para receber os grandes projetos estruturantes do Estado, como a refinaria, a siderúrgica e Transnordestina.